No último sábado (28), a Comissão Executiva do Progressistas em São José da Lagoa Tapada decidiu pela expulsão de Jhonas Formiga, primeiro suplente de vereador pela coligação PP/PSB, em decorrência de infidelidade partidária. A decisão foi motivada por uma representação apresentada por filiados do partido, que acusaram Formiga de apoiar publicamente a chapa adversária liderada por Neto de Coraci (PSDB).
A situação foi catalisada por um evento realizado em 6 de outubro de 2024, onde Jhonas participou da comemoração da vitória do opositor, admitindo ter solicitado votos a favor de Neto e Gilberto. Em vídeos e postagens nas redes sociais, ele afirmou: “Eu sempre quis lutar ao lado de Neto e Gilberto, mas infelizmente o meu partido não deixou. Pedi votos para Neto e Gilberto, e agradeço muito a Neto, porque ele é o melhor para nossa cidade.”
As provas anexadas à representação incluíram imagens e conteúdos nas redes sociais que mostravam Jhonas ao lado do novo prefeito eleito, denotando seu apoio à chapa que contraria as diretrizes do Progressistas.
Com base nos artigos 91 e 95 do Estatuto do partido, que abordam a fidelidade partidária e as sanções para infrações graves, a Comissão tomou a decisão de expulsão e cancelamento da filiação de Jhonas, com o presidente Alessandro Mendes de Sousa afirmando que “agiu em desrespeito aos princípios programáticos e às diretrizes partidárias, comprometendo a credibilidade do Progressistas perante o eleitorado.”
A expulsão foi realizada em caráter liminar, assegurando a Jhonas o direito à ampla defesa em possíveis instâncias superiores do partido. A decisão acende um alerta sobre a necessidade de lealdade e compromisso nas alianças políticas em tempos de polarização local.
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