As eleições de 2026 prometem um cenário completamente transformado na Paraíba, impulsionado pela criação da Super Federação formada pelo PP, Republicanos e União Brasil, com lançamento previsto para fevereiro. A expectativa é de que esse novo bloco político, que visa atingir 200 deputados, possa moldar uma chapa imbatível capaz de eleger não apenas um governador, mas também os dois senadores do estado.
A proposta da Super Federação surge em um momento em que o governador João Azevêdo (PSB) enfrenta pressões de Brasília para que dispute uma das cadeiras no Senado. Com o fortalecimento da direita e a ameaça da extrema-direita nas eleições, as movimentações políticas se intensificam. Atualmente, Veneziano Vital do Rego (MDB) está fora do cenário, o que abre espaço para novas articulações.
Nas conversas que vêm acontecendo em Brasília, uma chapa promissora poderia contar com Lucas Ribeiro (PP) como governador, Efraim Pai (União Brasil) na vice, e ainda garantir as candidaturas de João Azevêdo e Nabor Wanderley (Republicanos) ao Senado. Esse desenho político tem o aval de figuras-chave, como Ciro Nogueira e Arthur Lira, que visam garantir a coesão do bloco e fortalecer a base aliada no Senado.
A senadora Daniella Ribeiro (PSD) também pode ter papel importante nesta nova configuração. Com sua reeleição a caminho, a senadora pode redirecionar esforços em favor da candidatura de Lucas Ribeiro ao governo, mantendo assim a única aliança que João Azevêdo possui na Casa Alta. Essa movimentação, segundo analistas, poderia provocar um esfacelamento da base, o que tornaria a governabilidade ainda mais desafiadora.
Por outro lado, na oposição, a fusão tem potencial para desestabilizar a atual configuração, criando uma chapa forte com Efraim Filho como governador, Chica Motta (Republicanos) como vice, e Daniella Ribeiro e Pedro Cunha Lima (PSDB) como senadores. Esse xadrez político não apenas destaca os desafios para Azevêdo, mas também evidencia as oportunidades que a nova Super Federação traz para aqueles que souberem navegar nesse novo cenário.
À medida que Brasília gesta essas costuras políticas, a Paraíba observa atentamente como a dança das cadeiras pode influenciar diretamente a formação do seu futuro político. Com o potencial de eleger até 8 deputados federais e 23 estaduais, a Super Federação se apresenta como a "cereja do bolo" das eleições de 2026, prometendo reviravoltas que podem redesenhar não apenas a política local, mas também a dinâmica nacional.
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