Cajazeiras, PB — Se há uma coisa que o ex-prefeito Zé Aldemir não economiza, é incoerência. Conhecido por suas críticas ferrenhas ao governador João Azevêdo, Aldemir se posiciona como o grande opositor do Governo do Estado no sertão paraibano. Em entrevistas à imprensa, ele não perde a oportunidade de destilar sua indignação, posando como um guerreiro incansável da resistência. No entanto, a realidade parece pintar um cenário bem diferente.
Enquanto Zé Aldemir usa o palco público para atacar o governo estadual, as cenas nos bastidores contam outra história. Imagens recentes mostram o ex-prefeito sendo recebido de braços abertos em reuniões com secretários e representantes do próprio governo que ele tanto critica.
A contradição não para por aí. Sem mandato atualmente, Zé Aldemir não hesita em expor e criticar vereadores de Cajazeiras, como se ainda fosse o porta-voz oficial da cidade. Sua postura, no entanto, levanta questionamentos: como alguém que se diz opositor ferrenho pode, ao mesmo tempo, buscar benefícios e parcerias com o governo que tanto ataca?
A estratégia de Zé Aldemir parece seguir o velho ditado: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Enquanto ele mantém o discurso inflamado para conquistar simpatizantes, suas ações mostram um político que sabe bem onde bater para resolver seus interesses. A pergunta que fica é: até quando essa dualidade vai colar com o eleitorado paraibano?
Enquanto isso, Zé Aldemir segue sua trajetória, equilibrando-se entre o palco e os bastidores, entre a crítica e o conchavo. E a incoerência? Bem, essa parece ser sua marca registrada.
Sensação
Vento
Umidade