Saulo Péricles Brocos Pires FerreiraEngenheiro mecânico, advogado e membro efetivo fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).
Por Saulo Péricles Brocos Pires Ferreira
Meus Caros, como terminaram as eleições dos Estados Unidos, e a eleição da maior pessoa
que simboliza a extrema direita no mundo, o abominável Donald Trump, que entre outras
coisas já foi processado por vários delitos e além de não reconhecer a derrota nas urnas na sua
sucessão ( parece com outro caso num pais de língua portuguesa?), incentivou o ataque ao
Capitólio dos Estados Unidos – o Congresso de lá, e por conta do fato de os Estados Unidos
não disporem de uma Justiça eleitoral, nem uma lei codificada que incrimine pessoas que
cometam crimes como esse, teve condições de disputar outra vez a presidência de seu país. Do
lado adversário, os democratas vencedores do último pleito não “entregaram” para o povo
americano o que prometeram, e ainda se meteram em uma guerra que poderia ser evitada se
usada a diplomacia corretamente, a de Ucrânia contra a Rússia. Isso fez com que os eleitores
de lá ficassem decepcionados com o governo democrata e fossem em muito maior número
que se esperava votar no “outro lado”, mesmo sabendo de suas excentricidades.
Nossa direita comemorou, como se essa eleição tivesse sido aqui e como se o Presidente dos
Estados Unidos extendessem seu poder até nosso país. Ainda bem que não podem, por mais
que queiram, mas certamente vão agir e essa ação vai atingir com mais força a própria doreita
que ora está a comemorar esse feito, pois como já afirmou o presidente eleito, vai praticar
uma política bem mais protecionista para proteger os empregos dos americanos, o que deve
redundar em sobretaxas sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos, e a maior
parte dela recair exatamente sobre o nosso agronegócio, o setor da mineração também será
afetado. Resumindo o que a extrema direita comemorou foi na realidade uma derrota que vai
atingir em cheio seus interesses. Ninguém tenha a ilusão de que os Estados Unidos iria ser
“bonzinho” para com o Brasil se o outro lado estivesse no poder. Eles tem seus próprios
interesses. Nada ganhamos com os gestos de vassalagem que nosso ex presidente praticou
com o presidente eleito de lá. A filosofia dos agropecuaristas de lá é e sempre foi a seguinte:
“eles mantem as florestas e nós produzimos”. Simples assim.
Assim foi e assim será. Para eles, qualquer que seja o governo, nosso país deve se manter
como uma colônia de produtos primários para exportação. Assim como também o e o
pensamento da Europa e da China.
Na Geopolítica internacional todos tem seus interesses e esses devem serem mantido, seja
quem quer que esteja no governo. É bom lembrar que o Impeachment de Dilma se deu no
governo de Barack Obama, e ele, que em tese seria um presidente amigo, nada ez para
impedir.
Obrigado pelo espaço.
João Pessoa, 09 de novembro de 2024
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