Poema ao amigo
Hoje, meu coração se despedaçou,
Perdi um grande amigo, um irmão de alma,
Jardenio, fiel companheiro de risos e tramas,
Que se foi, levado por mãos de ferozes algozes.
Ah, quanta dor, quanta injustiça,
A vida escorregou entre os dedos da perversidade,
E em meio ao lamento, um vazio se estabelece,
Mas a sua luz, oh Jardenio, nunca se apagará.
Padeceu sob a sombra da maldade,
Mas resistência e bondade habitam em nós,
Pois embora os grilhões da morte tentem silenciar,
A lembrança de você ecoará eternamente,
Em nossos corações, sua essência não se desvanece.
Como um perfume que perfuma o ar,
Sua risada ressoa no despertar dos dias,
E em cada lágrima que escorre,
Brota a certeza do reencontro,
Lá onde a dor não tem morada e o amor eternamente brilha.
No manto do tempo, carregamos seus sonhos,
As histórias contadas ao redor da roda de amigos,
Jardenio, amigo querido, seu legado é a vida,
E em cada gesto de bondade, você renasce.
Hoje, o mundo parece um pouco mais sombrio,
Mas prometo, não vou deixar que a tristeza vença,
Cultivarei sua memória como uma flor rara,
E sempre que sentir o peso da saudade,
Serei grato por cada lembrança.
Nos encontraremos de novo, em um abraço eterno,
E nesse espaço sagrado, arrancaremos a dor,
Celebrando a amizade que a morte não pode levar.
Então, até lá, onde a paz reina e a luz brilha sem fim,
Paz & Luz, Márcio Torres
Sensação
Vento
Umidade